Chegamos cedo em Villa Rica, passamos pela cidade olhando para ver se havia um bom lugar para almoçar, mas nada nos agradou e seguimos para Pucón, no sopé do vulcão, onde fica a entrada para o parque nacional. O dia está bonito e resolvemos aproveitar para subir, na entrada do parque não havia ninguém e passamos sem pagar a taxa de entrada, a casinha de recepção parecia abandonada há vários dias, estranhamos um pouco.Subimos, mas a estradinha logo se mostrou em péssima condições, com valas de erosão, grandes pedras no caminho e pequenos atoleiros de areia. Mesmo assim fomos adiante, rumo à estação de esqui, de onde se vê o vulcão (ainda ativo, que solta fumaça branca de vez em quando) bem de perto. De lá também se tem uma vista incrível do valle, com o lago vulcânico Villa Rica.
A floresta envolta de nós é formada por árvores queimadas pelo calor e as cinzas da última erupção do vulcão. Segundo a Thaís, se parece à floresta extra-terrestre do filme Avatar. A vegetação de verão sobe pelos troncos mortos formando um constrate interessante.
A medida que subimos, a temperatura cai. Está ventando bastante aqui em cima e o tempo está mudando.
Uma grande nuvem encalhou no pico do vulcão, atrapalhando o cenário das fotos que pretendíamos fazer.
Chegamos à estação e quase já não se vê a cidade e o lago lá no vale, porque há muita neblina. O vento é frio e deve estar por volta de 12 graus, mas a sensação é de menos.
Depois das fotos nesse ponto, tentamos ir às cavernas vulcânicas mas elas agora estão fechadas dentro de um outro parque, ao que parece esplorado por concessão por particulares. Infelizmente, o caminho é difícil e a caminhada longa até as cavernas e `Pancho não poderia nos acompanhar. Como já está ficando tarde e o preço por pessoa para entrar nos pareceu excessivo, votamos não visitar as cavernas.
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