Na descida de volta, encontramos um lugar onde está uma pequena feira de artesanato em madeira, com restaurante rústico ao lado, ainda na área do parque. Na tabuleta está o menu do dia - "cordeiro alvejado"* - não pensamos duas vezes: Pancho vai matar sua segunda saudade gastronômica agora mesmo.
O almoço estava ótimo, a comida caseira, típica, estava maravilhosa e Isabel fez amizade com as crianças do lugar: Mário, Amapola e Constanza, a barreira da língua não parece ser problema para eles.
Pedimos informação sobre hospedagem e a senhora que atende ali nos indicou um camping logo acima, onde há também cabanas. Seguimos para ver e gostamos dali. O tempo está mudando rápido, está nublado e frio. Assim que nos instalamos, numa cabana de frente para um imenso gramado verde, sentimos que a noite seria fria. Enquanto eu preparava o té para nós, Juan e Thaís trataram de acender o aquecedor a lenha, uma espécie de lareira de ferro. A madeira não está querendo colaborar.
Depois do lanche, eu e Juan fomos à Pucon, lá embaixo para comprar pão e leite para o café da manhã, mais fósforos e
carvão. Na volta uma nova tentativa de acender o aquecedor parece que deu mais certo. Tomei um banho quente e fomos dormir os outros vão tomar banho pela manhã. Ainda bem que há grossos cobertores nas camas, o fogo da lareira parece prestes a apagar.
*alvejado vem de alveja=ervilha
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