segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Parque Pan de Azucar


Guanaco na entrada da cidade
Saímos do hotel com o carro pronto para seguir viagem. A idéia é visitar o parque nacional e de lá mesmo seguir viagem para Antofagasta, uma cidade grande, porto importante do norte do Chile. Tomamos o caminho de volta a rodovia e à esquerda está a estrada pavimentada com sal, que leva até a entrada do Parque a mais ou menos 18 km. No entroncamento está um monumento, com um Guanaco, e nós paramos para fotos, claro. A essa altura, já temos mais de mil e duzentas fotos e acho que vamos chegar às 2 mil até o fim da viagem.
Em frente ao centro de visitantes está uma praia e uma caleta de pescadores. No mar, se vê a Isla Pan de Azucar, para onde se dirigem os passeios de barco contratados ali, para se ver os leões marinhos e, com um pouco de sorte, pinguins.
Escolhemos a visita a um dos mirantes do parque, o Las Lomitas, que já estava aberto. O "La cumbre" só ia abrir às 16 horas e era bem mais longe. Teoricamente, se vai de carro até uma certa altura, depois só se pode avançar a pé, por uns 5 kms até o local do mirante de onde se avista a baia. Como Pancho está conosco, fomos autorizados a avançar até o final de carro.
O caminho é de terra, mas não está tão mal, mesmo para o Vectra. Logo chegamos à barreira a partir da qual se deve seguir andando. Na guarita, nada de guarda. Sem guarda, como entraríamos? Não temos a chave dos cadeados da cancela, nem das correntes. Pancho quer ficar no carro. Nós não o deixaríamos sozinho. Um grupo de turistas em dois carros também chegam, uma senhora está um pouco receosa da caminhada. Contamos a situação, todos tentam abrir os cadeados experimentando todas as chaves de que dispõem. Nada.
Assim que o grupo nos deixa e segue a pé, Juan tem a idéia de abrir os parafusos enormes que prendem as correntes. Ele tem a ferramenta necessária, consegue. Estamos entrando por direito, afinal, fomos autorizados. O cara da guarita devia estar ali. Sem dor nas consciências, entramos com o Vectra na área de caminhada.

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