quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Calama




Chegamos a Calama por volta das 18 horas. É muito confortador chegar nessa cidade - o oásis das águas - depois de tantos quilômetros de deserto. Ver a sua imagem verde se aproximando alegra a vista, cansada da implacável aridez do Atacama, com suas cidades fantasmas.
Calama - essa mesma daquele famoso melão calamenho - é banhada pelas generosas águas do rio Loa, que dá vida em torno de si a vários povoados. A "plaza de armas" tem uma igreja (claro) cuja torre principal ganhou um cimo de cobre, metal símbolo dessa região e que mantém empregados quase todos os habitantes da cidade. É em Calama que está a grande mina de Chuquicamata, o maior buraco de extração mineral a céu aberto das Américas, e uma das maiores do mundo em produção anual. Nessa área também está a lider mundial em produção anual de cobre, a Mina Escondida.
A praça é bem cuidada, com poucas flores mas muitas árvores frondosas. Carvalhos centenários derramam seus ramos sobre os bancos, balançando ao vento fresco da tarde. Uma rua de pedestres, com uma escultura interessante sobre os temas regionais, reúne um comércio fervilhante e muitos restaurantes.
A arte está por toda parte, nos murais dos prédios públicos, na poesia escrita na pedra, na praça, nas esculturas por toda a cidade. Há um cristo, num mirante, de onde se pode ver toda a cidade.
Gostamos de Calama mas, em vez de dormir por aqui, resolvemos seguir para San Pedro que, afinal, é o plano original. Tomamos a subida para a cordilheira do Sal, e vamos percorrer 95 km até lá. Venham conosco!

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