segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Pan de Azucar - Lomitas

Deserto de desenho animado

Uma nesga da vista que as nuvens esconderam em "Lomitas"

Isabel tenta "pegar" nuvens
Entrar nesse trecho do parque foi como entrar em outro planeta. A extensão ampla, desertica, quebrada apenas por grandes cactos e arbustos ressecados esparsamente espalhados até o horizonte dá a impressão perfeita da nossa idéia de deserto de desenho animado. Depois de algum tempo, passamos os turistas à pé. Adiante, baixou sobre nós uma neblina, das nuvens que tocavam a montanha onde estávamos e passeavam por ali calmas, sopradas por um vento leve e constante.
Isabel saiu do carro para "pegar" a nuvem. Sua alegria infantil contagiou todo mundo.
O final dessa linha é o mirante, que nos assusta pela altura, já que quase não nos damos conta da subida pela estrada, entrevemos a baía lá embaixo, através das nuvens que vêm em direção ao topo do morro. Logo não podemos ver mais nada, tudo vira um manto branco leitoso.
Quando já voltávamos para o carro, depois de explorar um pouco o lugar, percebemos filhotes de zorros por ali. Procurei outra allulla velha no carro para que Thaís e Bel tivessem sua chance com os bichinhos ariscos. Foi muito legal.
Na volta, encontramos aquela senhora que estava em dúvida sobre ir ou não a pé, paramos para falar com ela e o marido, eles perguntaram se estavam longe do mirante, dissemos que estavam quase lá.
Quando chegamos de volta à saída do mirante, conversamos e decidimos que seria gentil voltar para buscar o casal. Assim foi feito. Para dar lugar no carro, eu e as crianças ficamos na guarita, Juan voltou com Pancho para buscá-los. A carona agradou. Logo voltavam sorridentes e muito agradecidos pelo que qualificaram de "gesto amável".

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