terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Tomando onze com os Kroff da Noruega

Os Kroff: reunião poliglota de várias gerações
Chegamos vergonhosamente atrasados para o chá na casa do tio Gaston, irmão de Pancho. Esse lanche da tarde pode ser o té (com acento agudo mas se lê - "tê" - que é chá) ou pode ser a "onze". Reza a lenda que esse termo "onze" vem do tempo da lei seca no Chile, quando os homens diziam que iam tomar "las onze" (referindo-se às onze letras da palavra "aguardiente"). Era um tipo de código entre eles e os donos de estabelecimento, que então serviam a bebida numa xícara, junto com o lanche da tarde para enganar as autoridades.
O casal Gastón e Mirna Kroff viviam na Noruega e voltaram ao Chile há alguns anos. Deixaram por lá filhos e netos, mas alguns estão com eles no Chile neste verão. Foi uma reunião muito animada, com os Kroff de várias gerações reunidos. Tiramos uma foto com os varões Kroff e outra com a turma toda, inclusive Janeth, a namorada norueguesa de Andrei, filho de Gastón filho. A salada de línguas foi um item à parte, muito interessante. Nós falamos português entre nós, eles falando espanhol, a namorada de Andrei usando o inglês conosco e o noruego com os outros, e todos se entendendo muito bem, com frases metade numa lingua metade em outra. Saímos de lá tarde da noite.

2 comentários:

  1. Só pra te zoar um pouquinho: Aqui também saiu metade numa língua e metade em outra. Acho que vc quis dizer q a menina falava norueguês... hehe

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  2. Cara, tá difícil. Eu tenho que fazer força para lembrar como se escreve algumas pralavras em português... está feia a coisa.

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