sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Valdívia: Corral e Mancera


Encenação em Corral
Logo depois de embarque fomos apresentados à tripilação do Marques de Mancera, que devo dizer, foi impecável na atenção à nós e em especial a Pancho. Um guia nos foi mostrando os casarões históricos à margem do Rio Valdívia e um submarino museo ancorado ali, enquanto deslizavamos suavemente para fora da cidade. Quando o rio se tornou Calle Calle, suas margens se afastaram e ele pôde mostrar toda a sua magnitude, que alimenta com águas férteis toda aquela região tão verde e tão linda. Várias ilhas vão surgindo no percurso, e nosso guia se esmera para explicar cada detalhe. Enquanto isso o almoço foi servido - Juan e Pancho mataram a saudade dos mariscos pedindo um "Curanto" que reúne carne de peixe, vários mariscos e carne de boi. Era uma versão sofisticada, um tanto estilizada do Curanto verdadeiro, que os pescadores cozinham sobre pedras incandecentes num buraco feito no chão.
Nossa primeira para é a ilha de Corral, onde estão as ruinas do forte de 1645, da outra vez que fomos aí, há uns 20 anos, era uma parada rápida, para aproveitar a vista e ler as plaquinhas sobre as batalhas travadas ali. Desta vez fomos surpreendidos um uma encenação de batalhão, com direito a figurino e tiros de festim. Muito interessante, mais para os chilenos, claro, mas mesmo para nós que não estudamos esses eventos na escola nas aulas de história, foi muito educativo.
Saíndo de Corral nos dirigimos à ilha de Mancera, um ilha bonita, muito verde, onde está a ruína do "Castillo San Pedro de Alcântara" outra importante fortaleza do sistema defensivo da região, na época. A maioria das ruínas é sobrevivente do grande terremoto de maio de 1960 que teve epicentro no extremo sul do Chile, na ilha de Chiloé e que além dos tremores destruitivos, gerou um enorme maremoto que devastou a costa do país.
Pancho não caminhou muito nas ilhas, mas apreciou muito o passeio, a vista e as explicações do guia. O dia estava lindo, claro, fresco e azul.

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